O terremoto no Japão não devastou somente o país, mas já mostrou impactos na economia. Além dos tsunamis e tristeza, o fenômeno provocou queda no mercado financeiro mundial. Até no Brasil foi registrada queda de 1,82% no pregão on-line da BM&f Bovespa.
No início da semana, as bolsas européias operaram no vermelho, atenta às notícias do desastre. Na bolsa de Londres, o FTSE 100 registrou queda de 0,41%, aos 5.821,30 pontos, puxado pelas ações da BP, que caíram 1,84%.
Em Paris, segundo informações da CNN, o CAC 40 teve retração de 0,93%, aos 3.927,30 pontos, enquanto em Frankfurt, o índice DAX cedeu 0,94%, para 6.997,00 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,42%, para 10.391,50 pontos e, em Milão, o FTSE MIB recuou 0,84%, para 21.900,00 pontos. As ações das seguradoras foram as que revelaram maior queda.
Os principais índices de ações dos EUA já haviam fechado em forte queda na véspera devido a outros fatores externos. A inflação da China também ultrapassou o que era esperado.
No que se refere ao setor imobiliário, as notícias também não são nada boas, como já mostramos na post de sexta-feira. Há especulações de uma bolha no setor, que também fechou em queda nas últimas sessões.
As ações de empresas que investem neste mercado, como Poly Real Estate e Gemdale Corporation, foram desvalorizadas em 1,68% e em 2,24%, respectivamente.
Como o resto do mundo, a bolsa de valores asiática fechou em queda na sexta-feira. O índice Nikkei fechou no menor nível em cinco semanas, caindo 1,72 por cento, já que as operações na bolsa japonesa se encerraram depois do terremoto.
Como o resto do mundo, a bolsa de valores asiática fechou em queda na sexta-feira. O índice Nikkei fechou no menor nível em cinco semanas, caindo 1,72 por cento, já que as operações na bolsa japonesa se encerraram depois do terremoto.
O iene, moeda japonesa, também apresentou queda frente ao dólar: passou de 82,80 para 83,29 ienes por dólar após os tremores.
Mesmo assim, alguns especialistas prevêem que o impacto negativo na economia será apenas a curto prazo. Com a recuperação prevista, a situação tende a melhorar.
Mesmo assim, alguns especialistas prevêem que o impacto negativo na economia será apenas a curto prazo. Com a recuperação prevista, a situação tende a melhorar.
O Banco do Japão (BOJ, o banco central do país) já anunciou a constituição de uma equipe para administrar a tragédia e procura conter as preocupações do mercado, dizendo que irá oferecer oferta de liquidez, de modo a garantir a estabilidade dos mercados financeiros e a liquidação estável dos fundos nas próximas semanas.
Até o iene deverá ser logo fortalecido, já que as seguradoras japonesas irão precisar de recursos para suprir os danos e assim poderá haver ressarcimento do capital investido no exterior.
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