segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cuidados com detalhes supérfluos na compra de um imóvel


Antes de adquirir um imóvel é preciso analisar. Isso porque muitos se sentem atraídos por pequenas coisas, que parecem grandes na hora da compra, e acabam se precipitando e fazendo um mau negócio.

Para não tomar decisões impulsivas, que irão estourar seu orçamento e te decepcionar num futuro não muito distante, é preciso realizar uma compra consciente. Isso porque, dentro da realidade da economia nacional, na média, o brasileiro consegue comprar apenas dois imóveis no decorrer da vida.

Desta forma, só se deve assinar o contrato baseado no máximo de informações possível, com a ideia digerida e amadurecida e após muito raciocinar e ponderar os prós e contras e sobre a real necessidade de adquiri-lo.

Uma moda para conseguir captar a atenção do potencial comprador é apelar para o emocional, o orgulho do cliente. Para isso, a estratégia é renomear espaços já conhecidos com termos estrangeiros.

Quem quer saber de salão de festas, sala de ginástica e piscina se podem ter “fitness center", "gourmet lounge", além das novidades "child care" e "pet care", espécie de espaço para crianças e animais de estimação.

Desta forma, usando expressões em inglês, pensam estar valorizando o imóvel, e o cliente mais ingênuo, ou até mais empolgado, pode acabar conquistado. Mas o pior é quando, para driblar o concorrente, algumas empresas criam expressões idiomáticas inexistentes na língua inglesa.

Um edifício residencial na zona oeste de São Paulo vende "style homes" como apartamentos. A zona de lazer é "top": conta com "dance hall" (o pacato salão de festas), "smart control, stand alone" (controle remoto para luz e ar-condicionado) e "personal line" (decorador).

Outro empreendimento também na zona oeste paulistana, troca o ultrapassado termo apartamento por "living space". Além da inovadora "wash lounge" (lavanderia), possui também "garage band", um estúdio para os músicos do lugar ensaiarem.

O público alvo desses empreendimentos são os jovens, segundo pesquisas da Urban Systems, brasileiros com menos de 35 anos que mais financiam a compra de imóveis. De acordo com a Caixa Econômica Federal, 56,9% dos contratos são assinados por eles.

Este público apresenta grande afinidade com as tecnologias, e com isso, possuem facilidade para encontrar as informações necessárias. As empresas precisam perceber que é mais vantajoso ser transparente, que dados concretos valorizam o imóvel e não o modismo de estrangeirismos. 

Isso é essencial para deixar o mercado imobiliário mais racional e favorecer tanto as empresas, como os clientes.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Minha Casa, Minha Vida, meus problemas


A Caixa Econômica Federal baixa instrução normativa que tira as esperanças de muita gente que contava com o programa Minha Casa, Minha Vida para construir o tão sonhado lar.

A nova exigência da CEF, que está em vigor desde o último dia 14, propõe que apenas projetos em ruas pavimentadas sejam autorizados.

Essa exigência já existia para imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal e agora se estendeu para todo o programa.

Esta restrição deve afastar diversos interessados em participar do programa do governo federal, criado para reduzir o déficit habitacional do País, oferecendo empréstimos para aquisição da casa própria com prestações proporcionais à renda.

 Desta forma, com um valor baixo liberado, muitos procuram terrenos pouco valorizados, para conseguir comprar e construir neles.

A justificativa da CEF é a seguinte “o objetivo da alteração, além de dar tratamento igualitário a todas unidades financiadas no âmbito do PMCMV , teve também a função de preservar a qualidade e as condições de habitabilidade dos imóveis, resguardando os interesses das famílias que adquirem essas moradias".

A resolução está gerando insatisfação por todo o país, até já existe uma mobilização para que a exigência da CEF seja alterada. As reclamações são de que a instituição foi muito precipitada, o que irá inviabilizar muitos projetos que estavam dependendo do programa.

Esta situação deixa muitos que já contrataram serviços de construção preocupados se irão ou não receber o empréstimo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Valorizando o imóvel para venda


Ontem vimos que muitos proprietários, prestes a vender seu imóvel, realizam obras extravagantes e desnecessárias no lugar, que acabam gerando um efeito contrário ao esperado, desvalorizando o imóvel e acarretando gastos que poderão nunca ser ressarcidos.


Mas então, o que fazer para deixar o imóvel mais atraente para a venda? Para aumentar a velocidade da negociação e agradar os compradores em potencial é ideal que tudo esteja bem conservado. Portanto, a reforma será bem vinda se o ambiente estiver em mal estado, com azulejos quebrados, por exemplo.


Essas pequenas correções estéticas podem ser necessárias para impressionar o cliente, já que a primeira impressão é a que fica e pode determinar quando o imóvel será vendido e quanto valerá. 


Segundo especialistas, atualizar pisos, cores, banheiros ultrapassados são sinônimo de valorização. Na cozinha também é melhor trocar ou retirar armários velhos e deixar apenas a parede pintada e a pia, pois a liquidez do imóvel pode cair.


Nesses casos, o dinheiro investido pode ser recuperado, até com lucros. Se estiver na dúvida se algo é preciso ou consiste apenas em um gasto obsoleto, tenha em mente que tudo que é básico como pintura, danos aparentes, piso quebrado, umidade no teto ou na parede, requer uma pequena reforma.


Durante a arrumação pré-venda, prefira escolher materiais que não exijam manutenção contínua e breve, opte por tons neutros de limpeza fácil. Além disso, relembrando a onda de sustentabilidade do post de terça, aperfeiçoamentos “verdes” são indicados: como aquecimento solar, sistema de captação de água da chuva...


Tudo isso pode facilitar a vida do comprador e garante seu investimento de volta!


Site consultado:
http://www.urbansystems.com.br/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Reforma para venda: é viável?


Você está prestes a vender um imóvel e, para valorizá-lo, pensa em dar uma arrumada no local, montar um grande jardim aqui, pintar toda a casa que só estava descascando em alguns pedaços ali...

E por aí vai... Faz reformas pensando que assim estará valorizando o imóvel para conseguir um bom preço. Porém, às vezes essa estratégia não funciona e pior, traz o efeito contrário ao esperado.

Para deixar o imóvel atraente aos olhos de possíveis compradores, muitos gastam uma fortuna com reformas, principalmente estruturais. No entanto, não é garantido que o vendedor recupere o dinheiro investido.

Segundo especialistas consultados pelo site Urban Systems (www.urbansystems.com.br), empresa que faz o levantamento de tendências em mercados e cidades, grandes reformas para a venda podem desvalorizar o imóvel aos olhos do mercado.

Mas isso não significa que o imóvel possa estar caindo aos pedaços. Para conseguir fechar um bom negócio, com velocidade e preço bons, é preciso oferecer um imóvel bem conservado. Entretanto, se você pensa em fazer mais coisas além de uma pintura ou atualização de pisos e azulejos, não há necessidade, pois o custo e esforços envolvidos não compensam.

Até as reformas na parte hidráulica e elétrica só devem ser feitas se estiverem em péssimas condições, senão, as obras podem ficar ao encargo dos novos donos. Se a reforma não for bem direcionada nem avaliada, ela pode acarretar em prejuízos para o proprietário e o que ele gastou nunca será recuperado.

 Não só pela reforma, mas o próprio imóvel pode chegar a valer menos que do que valeria o original, já que os compradores preferem reformar os imóveis recém adquiridos de acordo com gostos e necessidades que têm. Então fique atento para não ter trabalho e não receber o devido retorno posteriormente.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Reforma – parte X: Dupla economia


Já falamos sobre os primeiros passos que aqueles que estão pensando em fazer uma reforma ou construção devem tomar, demos dicas, mostramos a melhor forma de escolher os profissionais para elaborar o projeto, a mão de obra e como encontrar o material certo para as obras. Porém ainda não falamos de um assunto que pode envolver todas essas etapas: a sustentabilidade.

Não há quem nunca ouviu falar nessa onda de proteção ao meio ambiente. O site Rede da Sustentabilidade define o termo como “um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.”

A sustentabilidade pode ser feita da forma mais abrangente até a mais simples, em sua casa, inclusive na construção dela. Mas o que seria construir uma casa sustentável? Materiais ecológicos e aquecimento solar? Também, porém há algo maior, mais fácil e que poucos fazem: evitar o desperdício.

Apesar da modernização dos materiais e formas de construção, o desperdício continua. Aproximadamente 30% de tudo que entra numa obra se transforma em resíduo, ou seja, lixo. Além do prejudicar o meio ambiente, entupindo aterros e esgotando os recursos naturais, a compra exagerada de materiais também é ruim para o bolso.

Por isso essa preocupação tende a crescer no ramo da construção civil. E todos que estão em fase de obras, ou pensando em iniciar uma, devem incorporar o conceito ao longo da construção. Para isso, as vezes um investimento a mais pode resultar em muita economia no futuro. Deve-se preocupar com o desperdício ao longo do processo produtivo inteiro, mas há ainda outras providências que se pode tomar.

Uma delas é escolher uma tubulação preparada para receber aquecimento solar. Para o reaproveitamento da água, ela também deve separar as águas de pias, chuveiros e vaso sanitário, e ser capaz de captar água da chuva. Para isso são necessários apenas alguns metros de cano e registros a mais, mas no fim isso vai compensar.

Ainda o ideal é investir em iluminação natural, com muitas janelas e portas de vidro, e na otimização da área verde. Uma boa alternativa para isso é o chamado “telhado verde” que possui uma cobertura vegetal, a qual refresca o ambiente e auxilia na captação de águas pluviais.

Portanto sempre busque a economia na obra, não só de dinheiro, mas uma combinação entre redução de custos e de recursos naturais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Reforma- parte IX: Precauções com a parte elétrica



Um dos cuidados mais importantes quando se está fazendo uma reforma é com a parte elétrica da casa. Isso porque o projeto original foi elaborado para aguentar determinada carga de força e mudanças podem acarretar problemas, que dobram se seu imóvel for antigo.


Se a sua casa já tiver algumas décadas, o ideal é rever desde o quadro de força até a fiação. Antigamente ao invés de disjuntores, eram utilizados fusíveis e os conduítes, que ligam a fiação dos cômodos e protegem os condutores elétricos de influências externas, eram feitos de ferro – hoje o mais indicado é o de PVC flexível.

Como os aparelhos domésticos eram utilizados em menor escala antigamente, a parte elétrica deve ser redimensionada para suportar uma maior utilização da força. Para não ter perigo de sobrecarga de vários aparelhos ligados a apenas uma tomada, é preciso  rever toda a fiação e quadro de forças, pois não adianta só colocar mais tomadas.

Se a parte elétrica tiver de ser inteira refeita, ou se você estiver construindo do zero, algumas precauções devem ser tomadas, para não ter o incomodo de ligar o chuveiro e ficar com a lâmpada fraca, ou a força cair por ter micro-ondas e ferro de passar ligados ao mesmo tempo.

Para essas situações desagradáveis não acontecerem, a instalação elétrica deve ser bem feita, por um profissional competente, senão você pode ter alguns aparelhos queimados ou que não funcionam e até a vida útil das suas lâmpadas podem ser reduzidas a algumas semanas.

O melhor seria buscar um engenheiro eletricista para elaborar um projeto elétrico. Porém, isso provavelmente sairá mais caro e se seu dinheiro já foi drenado pelas obras, há a opção de contratar um técnico em eletricidade. Nesse caso, para ter um serviço de qualidade, a dica de sempre é válida: busque indicações de pessoas de confiança e pergunte sobre o serviço feito.

Nunca tente você mesmo mexer na rede elétrica sem a ajuda de um profissional, mesmo que tenha alguns conhecimentos, isso pode ser extremamente perigoso. Durante as obras, certifique-se de que nenhum reparo seja feito na parte interna sem que a chave geral esteja desligada.

Informações Retiradas de:

Site Mark Imob (http://www.markimob.com.br/ )
Site Helton Coelho Corretor de Imóveis (http://www.heltoncoelhoimoveis.com  )


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Reforma - parte VIII: Cuidados na contratação dos operários




No post de ontem, demos algumas orientações sobre a busca de uma mão de obra qualificada para a reforma ou construção que irá efetuar em seu imóvel. Falamos principalmente sobre a escolha do engenheiro, arquiteto e mestre de obras.

Já no que se refere aos operários que irão trabalhar na obra, o mais indicado é contratar um empreiteiro ou empresa de engenharia que seja responsável por isso. Pois será ela quem irá atrás da contratação e pagamento dos trabalhodores.

Por outro lado, se você preferir fazer a contratação e relacionamento com os operários individualmente, deve estar ciente que não haverá nenhum responsável, podendo gerar problemas e intrigas se algo acontecer, diferentemente se tivesse contratado um empreiteiro.


Mas se está convicto, algumas precauções são necessárias. A primeira é procurar indicações de alguém de confiança, preferivelmente de um profissional como um arquiteto ou engenheiro, para contratar os pedreiros, pintor, eletricista, encanador, etc.


Depois de escolhidos, deve ser feito um contrato por escrito com os operários para especificar o serviço, o prazo e o pagamento, desta forma, eles ficam condicionados às etapas, prazos e valores estabelecidos.

Para não haver surpresas, ter uma noção do orçamento e bases para a negociação, consulte revistas e sites especializados em construção, que todos os meses trazem os preços atuais de mão de obra.

Lembre-se de recolher o INSS dos trabalhadores, pois senão esse valor terá que ser acertado de uma só vez ao requerer o habite-se à prefeitura. Desta forma, você evita problemas com a Justiça do Trabalho.

Para acompanhar as obras, o ideal é contratar os serviços de um gerente de obras, para fiscalizar o decorrer da reforma. Se preferir economizar, tem que ficar alerta e sempre acompanhar a obra de perto, para ver se os operários estão cumprindo o planejado, se não está havendo desperdícios e se o serviço está sendo bem feito.

Também deve lidar com a possibilidade de acidentes de trabalho, se houver uma segurança falha, o que pode gerar problemas com a legislação trabalhista. Então sempre atente para que eles usem luvas de construção, exija que estejam sempre de botas ao invés do comum chinelo, e que usem capacetes se forem expostos a uma área com perigo de desabamento ou de passagem de material.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Reforma- parte VII: Como encontrar a mão de obra certa?




No último post sobre reformas, vimos dicas sobre como escolher materiais para construção, baseado no que o mestre de obras indicou. Porém não falamos ainda de um passo anterior à compra do material: justamente a contratação de mão de obra.

Esse aspecto é um dos mais polêmicos, pois há muita controvérsia sobre valores, qualidade do serviço prestado, tempo de execução, problemas de trabalho, entre contratante e contratados. E se sua futura obra for deixada na mão de maus profissionais, seu projeto pode metaforicamente - ou até literalmente - desmoronar.

Por isso é bom ficar atento aos seguintes conselhos para não correr riscos:



  • O responsável por uma reforma é o mestre de obras, o profissional que irá fiscalizar e supervisionar a obra até a conclusão. Para encontrar um competente, o melhor meio é a indicação.

  • Veja com seus amigos, vizinhos, colegas de trabalho ou familiares que já tenham feito alguma reforma cujo resultado foi satisfatório, de qualidade e não deu problemas após algum tempo, se eles possuem o contato de algum profissional para te indicar.

  • Já se você estiver construindo do zero, deve encontrar um bom engenheiro e/ou arquiteto para elaborar e organizar o projeto. O mesmo esquema de indicações é válido, mas também busque dados sobre o profissional que está de olho, veja se ele tem como registro no CREA regional e se já teve problemas durante o exercício de sua profissão.

Além disso, procure projetos que ele tenha realizado e se der visite o local para ter uma ideia do serviço. Tente conversar com o proprietário do local e ver como o profissional atuou durante as obras, se realizou visitas durante a construção e se soube apontar as melhores soluções, não deixando dúvidas.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro - Segmento residencial segue com maior demanda

 

Já vimos essa semana aqui no blog as previsões do Comitê de Mercado do Núcleo de Real Estate da Poli-USP para os shopping centers e edifícios corporativos de alto padrão. Agora só faltou falar sobre as expectativas dos especialistas para o mercado residencial em 2011.

Seguindo a mesma linha dos outros segmentos, este também segue positivamente, com uma demanda maior que a do ano passado, principalmente nos setores de média e baixa renda da população.

As empresas de Real Estate, segundo o comitê da USP, irão se concentrar no atendimento do crescimento orgânico dos atuais mercados, bem como do "Minha Casa, Minha Vida", programa do Governo Federal em parceria com os estados e municípios que visa a produção de uidades habitacionais para serem vendidas sem arrendamento prévio às famílias que possuem renda familiar mensal até R$1.395,00.

A estratégia das empresas do setor para a atuação em regiões diversas das matrizes com maior intensidade, segundo o comitê, se resume principalmente a estabelecer parcerias e joint-ventures - associações de empresas para exploração de algum negócio, com fins lucrativos. Com exceção dos grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a tendência é que a instalação de unidades operacionais próprias fora dos escritórios centrais seja abandonada.

Já no que concerne à captação de recursos para que sejam feitos os investimentos, os pesquisadores do NRE e os profissionais de destaque do setor que formam o comitê acreditam que as empresas vão preferir se endividar a recorrer à captação no mercado de capitais. Há novos recursos financeiros mais concentrados em grandes empresas e menos dispersos entre empresas médias.

Os membros do comitê afirmam ainda que não há preocupação referente à disponibilidade de crédito imobiliário em volume suficiente para atendimento da produção e comercialização de imóveis residenciais, usando os mecanismos do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), com uma crescente influência das operações estruturadas, em volume relativo ainda pequeno.

No entanto, eles se preocupam com a mão de obra para construção, já que um baixo número de profissionais qualificados pode aumentar os gastos e fazer com que suba o nível do risco dos investidores.

O relatório ainda atenta para o fato de que as empresas brasileiras planejam suas estratégias de atuação sem o apoio de indicadores adequados e confiáveis sobre a demanda habitacional nas diferentes regiões do País e nos diferentes segmentos do mercado.

Essa falta de informação pode resultar em desequilíbrios entre oferta e demanda. A situação é a mesma no que se refere a informações sobre velocidade de vendas, as quais são obtidas apenas em alguns mercados a partir de indicadores que retratam a relação entre venda e oferta, mas não a intensidade desta, o que pode levar a decisões inadequadas.


 

Sites Consultados:
Site do Núcleo de Real Estate ( http://www.realestate.br/homesite/default.asp )
Site Fórum Imobiliário ( http://www.forumimobiliario.com.br/ )

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro – Altos investimentos em edifícios corporativos


Além das previsões sobre shopping centers, que tratamos no post de ontem, o Comitê de Mercado do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, avaliou o investimento em edifícios corporativos de alto padrão para 2011, e o resultado foi otimista.

Especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas também nas principais capitais brasileiras, a demanda de investimentos é alta, revelando uma procura e conseqüente necessidade de novos espaços para as grandes corporações atuantes no mercado brasileiro.

Isso se deve ao crescimento dessas empresas, que em busca de expansão, procuram por espaços de melhor qualidade. No entanto, segundo os especialistas da USP, houve uma alta no preço de locação desses escritórios de alto padrão.

No ano passado, o preço subiu aproximadamente 14%, com o metro quadrado alcançando o valor de R$112, um dos mais caros já cobrados na cidade de São Paulo. Isso é conseqüência da junção de dois elementos: a grande demanda com a falta de oferta.

Isso colocaria em dúvida o potencial de novos espaços corporativos de padrão AAA, já que os preços altos induzem as empresas a procurar espaços longe dos grandes centros para instalar unidades de serviços de suporte, que não necessitam de uma elevada no mercado.

Para escritórios de padrão médio e para os partilhados em pequenas unidades, os preços de locação, ao contrário dos de alto padrão, tendem a se manter; e os de venda, a diminuir consideravelmente.


Informações retiradas de:
Site Fórum Imobiliário ( http://www.forumimobiliario.com.br/)
Site do Núcleo de Real Estate da USP (http://www.realestate.br/homesite/default.asp)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro - Shopping centers


 

No post de ontem falamos sobre as expectativas para o setor imobiliário brasileiro em 2011 divulgadas pelo Comitê de Mercado do Núcleo de Real Estate da Poli-USP. Uma delas, prevê que o mercado dos shopping centers vai ser aquecido nas pequenas cidades.

A tendência deste segmento em pequenos centros urbanos do interior (de até 200 mil habitantes) se deve ao crescimento do poder de compras das classes C, D e E da população.

Para atender esta demanda, deverão ser implantados empreendimentos com montantes menores dos de grandes shoppings regionais instalados nas cidades com maior potencial de mercado do país. Segundo o Comitê da USP, deverá se juntar a isso o crescimento do segmento das franquias.

Ainda se juntarão às grandes empresas atuantes no mercado e aos fundos imobiliários, os investimentos de outras fontes. O que representa uma mudança, já que os investidores imobiliários vêm historicamente financiando esses empreendimentos.

Duas tendências são destacadas pelos especialistas nos grandes centros urbanos. A primeira configura-se como um movimento contínuo de revitalização dos shopping-centers existentes, devido á crescente competitividade no setor, que oferece diversas alternativas a disposição do consumidor.

A segunda se caracteriza pela entrada de novas marcas expressivas internacionalmente no mercado brasileiro, as quais visam o poder de compra dos consumidores de poder aquisitivo mais alto.


Informações Retiradas de:
Site Fórum Imobiliário ( http://www.forumimobiliario.com.br/)
Site do Núcleo de Real Estate da USP (http://www.realestate.br/homesite/default.asp)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro – USP comprova boas expectativas para o setor



Para provar o que temos falado esta semana sobre a valorização e crescimento do mercado imobiliário brasileiro este ano, a USP divulgou expectativas para o setor em 2011 e elas são promissoras.

O Comitê de Mercado do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, que é formado por professores e pesquisadores do NRE e profissionais de destaque do setor, reuniu-se no último bimestre de 2010 para debater oportunidades, desafios e riscos esperados no mercado do Real Estate em 2011.


Foram analisados os segmentos de shoppings centers, edifícios corporativos e residenciais, levando em conta, além do comportamento observado no ano que passou,  aquilo que foi possível vislumbrar sobre os impactos da economia mundial e da política econômica proposta pelo novo governo.

O comportamento do mercado de Real Estate, que engloba a economia e os negócios do setor imobiliário, pode ser avaliado, segundo o estudo, a partir da confiança na economia e da soma dos medos: renda de emprego no vetor mercado, taxa referencial de juros no lado do investimento e expectativa de inflação na vertente investimento para proteção de riqueza acumulada.

As notícias dos planos futuros do governo para a economia e a enunciação das ações que se darão, juntamente com o modo como as contrapressões no jogo das moedas no próximo semestre serão conduzidas pode orientar as repercussões nos diferentes segmentos do Real Estate.

O que basicamente resultou da reunião do Comitê foi um balanço positivo para este mercado de Real Estate: alto investimento em edifícios corporativos de alto padrão nas capitais, maior demanda por imóveis residenciais, aumento de parcerias e joint-ventures (associação de empresas para exploração de algum negócio, com fins lucrativos) e aquecimento do mercado de shopping centers.


Informações retiradas de:

Site do Núcleo de Real Estate: http://www.realestate.br/homesite/default.asp

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro – Vida de aluguel


Vendo as previsões positivas para este ano, dá até animo para começar a investir o quanto antes possível, sem nenhum cuidado. Mas, como as pessoas costumam dizer, “muita calma nesta hora!” O mercado imobiliário de compra e venda, apesar de promissor, é delicado.

Isso quer dizer que não adianta se empolgar e precipitar, este mercado não é para amadores, mas sim para profissionais. Então se você não estiver preparado, nem estiver interado com o que acontece no mercado, não deve investir em compra e venda. 

Apesar dos que investiram neste setor ano passado tenham se dado bem, é melhor o investidor de primeira viagem ser cauteloso. Por isso, porque não começar com locação? Ela é muito mais simples, não tem segredos e qualquer um pode fazer.

Uma característica peculiar dos latinos, segundo o Fórum Imobiliário, é a pessoa que se aposenta e vive de aluguel. Em 2010, com o mercado superaquecido e mais motivos para investir no negócio, o setor cresceu tanto que hoje é difícil encontrar um imóvel para alugar.

Isso porque a locação é uma modalidade muito rentável. De acordo com especialistas do Fórum Imobiliário, neste mercado, o retorno do investidor é de 0,4% a 0,5%, no caso das unidades residenciais, e de 0,7% a 1%, no caso das comerciais. Mesmo que fiquem encarregados dos gastos referentes ao imóvel e do imposto de renda.

Essa margem de lucro nas unidades residenciais pode até chegar a alcançar a das comerciais, com o investidor conseguindo de 0,7% a 1,2% do valor investido.  A possibilidade de receber um retorno de aproximadamente 1% ao mês já configura um lucro expressivo. Além disso, há a valorização do imóvel, já que neste ano os aluguéis, se não crescerem, continuam estáveis.



Informações retiradas de:
Site Fórum Imobiliário ( http://www.forumimobiliario.com.br/)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro – Mercado carioca aquecido

Eventos esportivos de 2014 e 2016 ajudam a alavancar o setor


No post de ontem, fizemos uma previsão de como o mercado imobiliário vai render este ano. Hoje, continuamos com algumas especulações, baseadas nos resultados mais do que satisfatórios do ano passado.

No que se refere à compra e venda de imóvel, aqueles que investiram nesse setor conseguiram alcançar os objetivos lucrativos. Para este ano, algumas áreas serão valorizadas, em certas regiões, essa valorização pode chegar a quase 100%.

Uma delas é o Rio de Janeiro, principalmente na Zona Sul. Segundo uma pesquisa do Sindicato de Habitação do Rio de Janeiro, essa região já fez quase 60 mil novos milionários desde 2010. As razões disso são os dois grandes eventos que ocorrerão nos próximos anos: a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Ambos estão trazendo muitos investimentos, colocando a Zona Sul do Rio no centro do boom imobiliário nacional.

Além disso, a falta de terrenos para construir e o foco de investidores do mercado de alto padrão da cidade, que é a mais conhecida entre os estrangeiros, também contribuíram para o elevado patamar em que o Rio de janeiro se encontra no setor.

Os investidores estrangeiros colaboraram para impulsionar os preços no setor de luxo, injetando dólares e euros no setor imobiliário da capital. Essa busca, que se dá pela procura de apartamentos na cidade até terrenos para construir hotéis para os eventos esportivos, virou ‘moda’ na Europa.

O valor do metro quadrado na cidade litorânea é comparado pelos estrangeiros com o preço de outras grandes cidades internacionais e considerado como “pechincha” para esses investidores.

Os investimentos também aumentaram na Zona Norte, mas, neste caso, devido à grande influência dos UPPs – programa de pacificação nas comunidades. Isso garantiu a revalorização de áreas anteriormente degradadas.


Informações retiradas de:

Site da Revista Exame (http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/valorizacao-imoveis-rio-cria-milionarios-579441)
Site Fórum Imobiliário ( http://www.forumimobiliario.com.br/)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mercado Imobiliário Brasileiro : Previsões para 2011


2010 foi um ano de grandes conquistas para o mercado imobiliário brasileiro. Depois da crise que acometeu os Estados Unidos em 2008, imobiliárias, construtoras, inquilinos e especialmente investidores se perguntavam se o setor estaria comprometido no país. A resposta se deu ano passado.

Classificado como um dos melhores anos dos últimos tempos pelo vice-presidente do Secovi-RJ (Sindicato da Habitação) e como um ano produtivo pelo presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), as boas avaliações resultam de vários fatores. 

Dentre eles, podemos citar: crescimento econômico, aumento real da renda da população, classes mais baixas com acesso à moradia, avanço do crédito imobiliário, desenvolvimento do programa Minha Casa, Minha Vida e confirmação de eventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.

O que se espera é que essas conquistas continuem em 2011; aliás, pode-se afirmar que já estão se refletindo neste início de ano. Isso porque o mercado promete continuar crescendo, já que estão disponíveis recursos para o financiamento imobiliário. E, mesmo que não tenha percentuais tão altos quanto os do ano passado, a tendência de valorização do mercado continua.

Mesmo que as fontes de financiamento para o crédito imobiliário, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança, sejam finitos, o mercado deve suprir esse déficit com capital dos investimentos estrangeiros e com outras formas de financiar a casa própria. 

Quanto ao perigo, agora mais distante - mas não totalmente esquecido - de ocorrer bolha imobiliária no Brasil devido ao aumento de preços dos imóveis, ele ainda existe, mas só a longo prazo e por razões diversas da que ocorreu no mercado norte-americano. Por enquanto, podemos ficar sossegados!

Informações retiradas de:
Site Fórum Imobiliário ( http://www.forumimobiliario.com.br/)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Reforma- parte VI

 

Água na construção?


No post de ontem falamos sobre algumas precauções na hora da escolha do material para a reforma ou construção da casa e demos algumas dicas para auxiliar em sua pesquisa, porém, há ainda outro material importantíssimo, mas que geralmente não recebe tanto crédito: a água.

Pois é, na maioria das vezes, esse líquido nem é visto como material de construção, mas é essencial para a obra, influenciando diretamente na qualidade e segurança dela. Por isso lembre-se de contar a água nos gastos da obra.

Isso porque ela é utilizada em quase todos os serviços: na elaboração do concreto e argamassa, na compactação dos aterros e como ferramenta nos trabalhos de limpeza, resfriamento e cura do concreto.



Segundo o Engenheiro civil e de Segurança do trabalho, Antônio Filho Neto, para a confecção de um metro cúbico de concreto, se gasta em média de 160 a 200 litros e na compactação de um metro cúbico de aterro pode ser consumido até 300 litros de água.

Porém, deve-se atentar para as qualidades químicas dela. De acordo com o engenheiro, para garantir a homogeneidade da mistura, o líquido não pode conter impurezas e deve se enquadrar nos parâmetros recomendados pelas normas técnicas.

Segundo a Norma Mãe do Concreto da ABNT, conhecida como NB-1, a água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. A água potável deve possuir um pH  entre 5,80 e 8,0 e respeitar os seguintes limites máximos:


- Matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido). 3mg/l
- Resíduo sólido........................................5000mg/l
- Sulfatos (expresso em ions SO4) - - ............... 300mg/l
- Cloretos(expressos em ions CL) - .....................500mg/l
- Açúcar.....................................................5mg/l

Se houver excesso de impurezas e sais dissolvidos na água, a preparação de concretos e argamassas fica comprometida. Portanto preste atenção a essas indicações e tenha cuidado na seleção de água para as obras, busque providenciar uma que esteja de acordo com esses limites. Qualquer dúvida, peça ajuda a um profissional para não sair prejudicado!

         

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