segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Como ser bem sucedido na venda de um imóvel

Você tem um imóvel e está louco para vendê-lo, pois precisa do dinheiro. O que acontece: todo afoito faz qualquer coisa para se livrar logo e conseguir se livrar da corda no pescoço ou fica extremamente nervoso e perde o negócio, por não ter conseguido passar confiança ao comprador.

Pois saiba que desta forma você terá mais prejuízos e dores de cabeça, então, na hora de negociar um imóvel, algumas precauções e certos elementos são necessários. O primeiro é justamente o estado psicológico: não adianta ser expert nos trâmites de negociação se estiver mentalmente afetado por outros problemas. Por mais difícil que seja, no momento da negociação, os problemas pessoais devem ser postos de lado.

Por isso é preciso estar preparado, não só técnica como emocionalmente, pois a maioria das negociações é decidida nos detalhes e se as informações não forem passadas de forma segura e confiável ao cliente, você pode não conseguir fechar um negócio.

Portanto, a abordagem inicial deve ser segura, espontânea e técnica, para não deixar o comprador desconfiado. A partir daí, é necessário fazer uma análise de necessidades do comprador e se focar no que ele precisa, para ele sentir mais confiança e empatia por uma futura compra.

Daí vem o momento da proposta, que além de envolver as necessidades levantadas do cliente, deve relacionar o preço, os descontos, o prazo... Segundo artigo publicado no site Notícias Imobiliárias, esta é a hora em que você precisa pôr tudo em sincronia e estar consciente do cenário da venda. Que argumentos usar, qual é o seu grau de confiabilidade e, principalmente, como construir o valor da sua oferta.

A seguir, vem o momento da negociação, o mais delicado da venda, que vai mostrar o resultado de tudo o que você fez anteriormente, por isso não basta ter sido razoável, é preciso um diferencial. Se você não deixou refletir suas preocupações conseguindo superar as objeções e surpreender o comprador, com certeza terá resultados positivos.

Amanhã vamos abordar os cuidados necessários com o contrato de compra e venda.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Brasil supera a China como mercado emergente no setor imobiliário


Desta vez o Brasil superou a China na pesquisa anual realizada pela Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (AFIRE) e desponta como um dos mercados mais atraentes para investimento em imóveis no mundo. 

A pesquisa da associação internacional, cuja sede é em Washington, foi divulgada recentemente e trouxe nosso país encabeçando a lista dos emergentes que tem o mercado imobiliário mais promissor para 2011.

No ano passado, ficamos atrás apenas da China como país que oferece uma das melhores oportunidades de valorização dos investimentos imobiliários. Mas este ano, como em 2009 com uma parcela de 16% de aprovação, o Brasil voltou à primeira posição dos emergentes, com 25% dos votos dos investidores consultados.

Seguindo a China, a Índia ficou com a terceira posição e a Rússia, mesmo que em décimo lugar, foi um dos emergentes que mais cresceu no segmento imobiliário nos últimos dois anos.

Já na classificação geral dos países com mais chances de valorização, ficamos em quarto, com menos de 10% dos votos. Quem liderou o ranking geral foram os Estados Unidos, com 65% da opinião dos investidores – seis vezes mais que a China - já que com a crise econômica, teve os preços dos imóveis rebaixados.

As cidades norte americanas Nova York e Washington despontaram como os alvos prediletos dos investidores, que vêem a probabilidade de uma segunda recessão se seguiram como preferidas foram Londres, Paris e Xangai.

Os investidores que participaram da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões – o que equivale a mais de R$ 1 trilhão - em ativos imobiliários no mundo todo, sendo 40% disso só nos Estados Unidos. E segundo a pesquisa, eles se sentem mais otimistas para investir nesta área e se mostraram mais dispostos a diversificar os investimentos, fato que favoreceu os mercados emergentes.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Reforma - parte III



Quando o assunto é reforma, você fica limitado se mora em um imóvel alugado. Dúvidas do que pode fazer, do que não é permitido, de quem custeia a obra, locador ou locatário, não são raras. Para resolver a questão, explicamos um pouco sobre a lei do inquilinato no post de ontem. Hoje, partimos para uma questão mais complicada ainda, pois não envolve somente o imóvel, mas sim um ambiente coletivo.

Se você aluga um apartamento, mais detalhes estão envolvidos e, com eles, mais confusão. De acordo com a legislação, os proprietários dos imóveis são responsáveis pelo pagamento de todas as despesas extraordinárias. Essas geralmente se referem à valorização ou manutenção do valor da propriedade. Já o inquilino tem a responsabilidade sobre as despesas ordinárias, referentes à conta de água, luz, funcionários e despesas de conservação.

Para ficar mais claro, as despesas específicas referentes à reforma que cada um deve arcar no caso de morar em um condomínio são:

Despesas extraordinárias (proprietário)  
  • Obras de reformas ou acréscimos que interessem à estrutura integral do imóvel;
  • Pintura das fachadas, empenas, poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas;
  • Obras destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício;
  • Instalação de equipamento de segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer;
  • Despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum;
  • Limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum;
  • Manutenção e conservação das instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum;
  • Manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum destinados à prática de esportes e lazer;
  • Manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas;
  • Pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum;


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Reforma – parte II


Inquilino X Proprietário: Quem arca com as obras?

Você mora em uma casa ou apartamento alugado e está prestes a fazer uma reforma, mas não sabe quem deve arcar com o que, o proprietário ou você, o inquilino. Saiba que essa questão não é original, ela gerou e ainda gera muitas discussões e dúvidas, seja por desconhecer ou não entender direito a lei. Descubra então como esclarecer esse problema a seguir.

O artigo 22 da Lei do Inquilinato, referente às obrigações do locador, informa que o proprietário deve entregar o imóvel em estado adequado. Ou seja, se o lugar estiver caindo aos pedaços, o proprietário deverá arcar com as obras para deixar a moradia habitável. Mesmo se somente a parte elétrica ou hidráulica estiver comprometida, isso se qualifica como estado inapto para uso, ou seja, o proprietário deve providenciar reparo. 

Durante o período de locação, o locador também deverá manter a forma e o destino do imóvel, segundo o parágrafo III do mesmo artigo. Dessa forma, não é lícito ao locador alterar a estrutura e realizar obras no imóvel, a não ser que o locatário consinta. Do mesmo modo, ele não pode alterar a finalidade do imóvel.
O mesmo artigo define que o proprietário deve responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação. Por isso, no ato da entrega, ele precisa fornecer ao locatário vistoria com descrição detalhada do estado de conservação do imóvel. Esta vistoria se faz necessária, já que se presume que o imóvel foi entregue em perfeitas condições.

Já ao que se refere ás obras e manutenção do estado do imóvel, o locatário, de acordo com o artigo 23 da mesma lei do inquilinato, deve ao fim da locação, restituir o imóvel no estado em que ele o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do uso normal. Se durante a estada surgir algum dano ou defeito que deve ser reparado, o inquilino deve imediatamente informar o locador.

Já se o dano for causado pelo próprio inquilino, por seus dependentes, familiares, empregados ou visitantes, ele deve arcar com a reparação. Se o imóvel necessitar de reparos urgentes, cuja realização incumba ao locador, o artigo 26 obriga o locatário a consenti-los. Se as obras durarem mais de dez dias, o locatário terá direito ao abatimento do aluguel, proporcional ao período excedente, mas se durar mais de trinta dias, poderá resilir o contrato.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Imobiliária ATO em parceria com a DeCastro Assessoria = visibilidade na mídia

Nos últimos dias, a Imobiliária ATO conquistou mais uma vez ótimo espaço nos veículos de comunicação de grande importância no Brasil e na cidade de Piracicaba, onde atua.

Com a reportagem "Quanto custa morar perto da faculdade e longe de casa", André Luis de Souza Júnior apareceu como entrevistado no portal R7 do grupo Rede Record e no site Imóvel Web, do portal Terra.



Publicado no dia 13.01.11
Leia na íntegra: http://r7.imovelweb.com.br/web/editorial/R7Noticia.aspx?nodeid=4466



Publicação: 15.01.11.Leia direto no Terra:
 
Na página do portal Fator, a reportagem "Aluguel para estudantes". Confira:


Estivemos também presente no blog do Sciesp, dentro das últimas notícias do mercado imobiliário. Clique aqui para conferir. 

Neste domingo, dia 23 de janeiro, também fomos fonte de informação para a reportagem "Estudantes aquecem locação de imóveis", do Jornal de Piracicaba.



Frutos de um trabalho dedicado de nossa assessoria de imprensa. A DeCastro Assessoria faz uma ponte necessária que possibilita o contato constante com os jornalistas.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Enchentes: como amenizar os riscos quando sua casa é atingida


As fortes chuvas e as consequentes enchentes estão fazendo várias vítimas e causando prejuízo por todo o país. Se você reside em uma área sujeita a este perigo, ou já está sofrendo com as inundações, saiba que alguns cuidados devem ser tomados com a casa para não ter mais prejuízos. Se não houver escapatória e você estiver em casa, é necessário que algumas providências sejam tomadas. 

A primeira é desligar a energia elétrica na caixa de força de seu imóvel, pois por ser condutora de eletricidade, a água pode provocar choques. Se estiver descalço ou com os pés molhados, não toque em tomadas, use sempre um chinelo de borracha ou outro sapato. Após a redução da água, deve-se ir atrás de um eletricista para analisar a rede antes de os disjuntores serem religados.

Feche também os registros de água, assim você protege a tubulação da água suja das inundações. Se você não fizer isso, deverá procurar um serviço especializado para que seja feita a descontaminação dos encanamentos. Isso porque o contato com água suja e lama expõe as pessoas a doenças como diarreias, leptospirose e hepatite A, além de poder causar problemas de pele. 

Por isso também é indicado que após as enchentes, os locais afetados sejam desinfetados e que sejam redobrados os cuidados com a higiene, a água e a comida. As enchentes podem contaminar as redes de abastecimento, desta forma, deve-se usar pastilhas de cloro, ferver a água ou comprar garrafas de água mineral tanto para consumo como para a lavagem de alimentos, escovação de dente e banho.

Para evitar doenças como a leptospirose, limpe e desinfete com água sanitária diluída em água limpa tudo o que foi molhado: áreas internas, externas e caixa d’água. Use luvas, botas de borracha e sacos plásticos para ter o mínimo de contato com a água suja. E jogue fora o que não pode ser limpo, principalmente comida e medicamentos, mesmo os embalados, pois a água da inundação pode ter componentes químicos e de esgoto. Você pode não gostar da ideia, mas é melhor ter prejuízo financeiro do que arriscar a saúde. 

Quando a água começar a entrar, se der tempo e tiver um andar superior, carregue para lá itens básicos como água potável, alimentos e roupas. Também evite andar pela água, pois você pode cair na enxurrada e ser levado pela correnteza. Se não tiver escolha, ande por onde há menos movimento e sempre leve uma vara (cabo de vassoura pode servir) para sentir se o próximo passo é seguro, se o lugar é raso e firme.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Respeito com o vizinho: como lidar com o excesso de barulho


Morar em apartamento significa abrir mão de algumas liberdades e se sujeitar às regras do edifício. Porém, muitos condôminos sofrem com o desrespeito dos vizinhos, É o caso de Regina Maiolla, que sofreu muito com noites mal dormidas devido à barulheira do andar debaixo.

“Parecia que móveis estavam sendo arrastados, além do andar de saltos e TV alta - isso tudo no meio da madrugada!”, se indigna a aposentada, que anteriormente pensava estar ouvindo o vizinho do apartamento de cima. Mas a acústica a enganou e depois de conversar com o vizinho do andar superior, descobriu que o barulho vinha do apartamento debaixo, onde viviam uma mãe e suas três filhas, as quais voltavam das noitadas fazendo estardalhaço.

Depois de muito reclamar com o síndico e pedir moderação para as vizinhas, ela obteve um resultado: caras feias das meninas nos encontros dentro do elevador e festas mais barulhentas no andar debaixo. “Só tive sossego quando elas se mudaram”, afirma Regina.

Situações como essas são muito comuns e complicadas de se resolver. Ainda mais quando não ocorrem em apartamento, mas sim em casas, onde os donos afirmam ter mais liberdade. A irmã de Regina, Angela, se enquadra nesse caso. O antigo vizinho chamava os amigos quase todos os dias para jogar baralho e beber a noite inteira.

Com um bebê de colo e tendo que trabalhar cedo no outro dia, a professora tentou conversar com o vizinho da frente, mas também não obteve sucesso. Depois de uma troca de xingamentos, Angela chamou a polícia e fez um Boletim de Ocorrência (B.O). Essa medida mais drástica fez com que o barulho cessasse durante algum tempo, mas depois de um mês, ele voltou a incomodar a professora. Mesmo ligando para a polícia, o vizinho não recebeu qualquer tipo de advertência ou penalidade, isso porque era amigo do policial.

De acordo com o Artigo 42 da lei das contravenções penais “perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios: I – com gritaria ou algazarra; II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda” , é passível de pena de prisão ou multa em dinheiro.

Ou seja, a qualquer hora do dia, não particularmente à noite, se alguém vier a atrapalhar o sossego e incomodar seus vizinhos, estará agindo contra a lei. Neste caso, os que foram perturbados podem, como Angela, solicitar a presença da polícia e fazer um B.O, para uma posterior ação penal contra o causador do barulho.

Para os que residem em condomínios, a lei é mais incisiva. Segundo dispõe o Artigo 1277 do Novo Código Civil:  “ O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha".

Conforme a melhor doutrina: "são ofensas ao sossego ruídos exagerados que perturbam ou molestam a tranquilidade dos moradores, como gritarias, desordens e diversões espalhafatosas", expõe o advogado Marco Aurélio Marques Félix Filho no site Universo Jurídico (www.uj.com.br).

“Isto é, tudo quanto possa, de modo geral, afetar a segurança, o sossego e a saúde dos vizinhos representa uso nocivo da propriedade.”, explica o advogado. “O próprio uso ilícito, desde que prejudicial pelo seu exagero, pela sua deformação, vindo a causar malefícios, incide na proibição legal.”, complementa. Ele também recomenda que seja feito um Boletim de Ocorrência, caso o diálogo não ofereça resultados. Pois os direitos de vizinhança servem para assegurar uma boa convivência local, que caso não ocorra naturalmente, deve-se recorrer à justiça.

 Então se você sofre uma situação do tipo, corra atrás de seus direitos, mas prefira sempre uma conversa sincera com o vizinho ou com o síndico para a resolução do problema. Mas, se não der certo, saiba que a lei estará do seu lado!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Reforma

Quero renovar a casa, por onde começar?


Se você não aguenta mais olhar para a cor das paredes da sua sala, enjoou do piso da cozinha ou somente quer dar um toque particular àquele papel de parede sem graça que veio com a casa, que tal fazer uma reforma?

Renovar é bom e às vezes necessário, mas só possuir a vontade de mudar não é o bastante. Por isso, resolvemos fazer esta série sobre reforma para ajudar aqueles que querem desde pintar uma das paredes do quarto até aos que desejam mudar toda a disposição dos cômodos e do interior da casa.

Mas antes de colocar o macacão, as luvas e botar a mão na massa, você precisa se planejar. Não adianta nada ir às compras e gastar todo o orçamento em itens desnecessários, ou começar a pintar e perceber que comprou latas de tinta a menos ou na cor errada!

Mesmo que esteja com uma vontade desesperada de renovar sua casa, é preciso esperar o momento certo para amadurecer as idéias e elaborar os planos, para não ter problemas, prejuízos e arrependimentos depois. Para isso siga as dicas a seguir:

  • Todos os especialistas concordam que a palavra de ordem de uma reforma é o planejamento. Senão, um ajuste leva a outro e você corre o perigo de ter uma obra sem fim, que esgotará seu tempo, dinheiro e paciência.
  • Primeiro, liste tudo o que você acha que deve ser feito. Nada de exageros, veja o que realmente é necessário e organize por ordem de prioridade, os que precisam de reforma urgente devem encabeçar a lista.
  • Não se esqueça de encaixar os planos em seu orçamento. Não adianta nada fazer uma reconstrução total ou idealizar um luxo vitoriano se não tiver capital suficiente para isso. Se precisar, espere um pouco enquanto guarda dinheiro, faça uma poupança e a mantenha guardada para a reforma, assim não se vê tentado a usar um pouco do dinheiro para outros fins.
  • Já se algo precisar de reforma urgente ou for de utilidade para gerar renda, como um home office, invista a verba nesses casos.
  • Faça vários orçamentos, mas não se esqueça de suas contas e outros compromissos orçamentários! 
  • Faça uma pesquisa de mão-de-obra, cotando o preço de pelo menos três profissionais diferentes que tenham uma boa indicação (de alguém da família, vizinhos, colegas..). Assim você terá uma idéia da qualidade do trabalho de cada.
  • Quando for escolher um arquiteto, pedreiro, pintor etc, atente para estabelecer um preço fechado pelo serviço, e não por dia de trabalho. Pois isso pode resultar em obras intermináveis e perda de muito dinheiro.
  • Se puder pagar a vista, prefira, pois esse método de pagamento oferece maior margem de negociação.
  • Já se tiver de financiar a obra, pesquise as taxas de juros. Alguns bancos oferecem benefícios para os que irão investir em construção, como taxas baixas de até 2% ao mês.
  • Verifique com o profissional escolhido todo o material que será usado na reforma, de modo a não ter muita falta ou sobras. Para não ter custos adjacentes depois.
  • Consulte diversas lojas de materiais, tintas, pois de acordo com o lugar e marca, os preços podem ter uma grande variação. Mas cuidado para não economizar demais, às vezes um material de qualidade mais caro valha mais a pena que um barato que precisará ser rapidamente trocado. Avalie bem o custo-benefício de cada!
  • Não divida a compra em muitas parcelas, pois os juros podem ser muito altos. Faça as contas antes de fechar negócio!

Com tudo arranjado, vá com calma, se for fazer uma reforma grande, faça um cômodo por vez, mesmo que tenha vontade de ver tudo renovado logo. Pois além de atrapalhar sua circulação na casa e fazer mais bagunça, há o perigo de não conseguir concluir tudo depois!

Sites consultados :

Site da Revista Casa, da Editora Abril : http://casa.abril.com.br/
Site Finanças Práticas: http://www.financaspraticas.com.br/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Moradia para universitários - parte V

 
República


Provavelmente a melhor opção de moradia para a maioria dos estudantes e recém-formados que buscam algo barato e companhia é a república. Porém, conciliar as responsabilidades com a liberdade é justamente um dos maiores desafios para os que habitam uma república. “No começo é bom porque você fica longe dos pais e pode fazer o que quiser”, afirma o bancário Emerson Carride, 23 anos, que morou em uma república em São Carlos durante os quatro anos de sua graduação. “Mas depois você percebe que não é só farra, tem que dividir os serviços domésticos, pagar contas, ir atrás de empregada, comida, isso sem acabar com o dinheiro do mês!”, complementa o graduado em matemática pela USP.

Outros estudantes que já moraram neste tipo de local concordam que uma das maiores dificuldades é administrar a casa. Algumas repúblicas possuem faxineira ou empregada, de acordo com a quantia que os moradores achem razoável pagar por mês – a famosa “caixinha do mês” que engloba gastos com compras, contas de água, força, telefone e internet – já em outras, são os próprios estudantes que arcam com a limpeza. E é aí que começam os problemas com a divisão justa de tarefas.

A estudante de Letras da Unicamp, Ana Paula dos Santos ,22 anos, morou com nove meninas por quase dois anos e afirma que a convivência com tanta gente pode ser complicada. “Nem todas as pessoas são comprometidas com a casa, então qualquer problema técnico dá muito mais stress.”, admite a graduanda. A companheira de quarto da república, Patrícia Freitas, também reclama da falta de asseio e comprometimento com as tarefas de algumas garotas. “Era uma que não lavava a louça, outra que fazia muito barulho, outra que implicava com tudo... enfim, ainda bem que a gente tinha faxineira, senão ia dar uns rolos maiores!”. Isso chegou ao extremo quando as estudantes se viram obrigadas a mudar. “Acabei saindo da república porque a casa estava literalmente caindo e não parecia que as pessoas que moravam lá estavam muito preocupadas com isso.”, desabafa Patrícia.

Outro problema é lidar com tantas pessoas diferentes que podem ter temperamento muito relaxado, ou muito explosivo. “Você depende da opinião de 9 pessoas pra poder fazer tudo!! Mas nem todos pensam assim, daí tem gente que faz o que dá na telha e não se preocupa com a opinião dos outros 8 e acaba atrapalhando todo mundo!!”, explica Ana Paula. Patrícia ainda realça um dos problemas de se juntar tantas meninas em uma só casa: as fofocas que geram brigas.

Mesmo com esses contras, morar em república tem muitos prós, por esse motivo é uma das moradias mais visadas pelos estudantes. Para Andrea Bucci, 25 anos, estudante de Engenharia da Computação da Unicamp, o bom da república é que você escolhe as pessoas com quem vai morar e é possível ter mais independência. Você tem plena liberdade para contratar ou deixar de contratar serviços conforme ache útil e tenha dinheiro!”, afirma.  

Ana Paula também gostava do espaço e da sensação de se sentir em casa. “Como você divide o aluguel pode se dar ao luxo de morar em uma casa gigante e com piscina, o que não aconteceria  tão cedo na sua vida” Além disso, sempre há momentos de risadas e diversão com as outras pessoas. “Você tem companhia em todas as horas!”, afirma Ana. O fato de ter sempre gente para conversar também era o que animava Patrícia. “A gente nunca se sentia sozinha e sempre arrumava companhia pras festas!”.

Entre discussões e risadas, há um ponto em que todos estão de acordo. Morar longe dos pais e dividir a casa com outras pessoas é uma ótima experiência de amadurecimento e uma grande lição de vida. “O estudante aprende a se virar para resolver seus próprios problemas.”, opina Andrea.


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Paulistanos afetados pelas enchentes podem ter isenção do IPTU



As pessoas que tiveram prejuízos com as enchentes na cidade de São Paulo e tiveram o imóvel atingido e danificado por alagamentos e/ou perderam móveis e bens de consumo estão livres de pagar de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Conforme a Lei 14.493/2007 (regulamentada pelo Decreto 48.767/2007) aprovada em 2007, o benefício vale para todas as regiões da cidade. Porém, a isenção apenas será concedida no ano seguinte de ocorrência da enchente, somente para aqueles que sofreram dano físico no imóvel nas instalações elétricas ou hidráulicas, ou tiveram prejuízo com a destruição de alimentos, móveis e eletrodomésticos. Ou seja, se algum paulistano perdeu o imóvel bens, deverá pagar o IPTU deste ano normalmente, mas ficará livre deste imposto em 2012.

A isenção do IPTU será de até R$ 20 mil do imposto devido, por imóvel e por exercício. O valor que exceder este limite deverá ser tributado. Os que já tiverem efetuado o pagamento terão a quantia devolvida automaticamente. Já se o imóvel for alugado e o prejudicado foi o inquilino, este e o proprietário podem pedir a isenção, porém o inquilino deverá ter uma procuração do proprietário para esta finalidade.

Para exigir este benefício, o contribuinte da capital paulistana deverá procurar a subprefeitura do bairro onde mora, que já deverá ter feito um levantamento dos imóveis atingidos. Se o morador não estiver incluído nessa lista, deve se dirigir até o órgão, informar os dados pessoais, relatar os danos causados e solicitar o benefício. 

A lista será encaminhada para a Secretaria Municipal de Finanças, que fará uma análise que dirá se a isenção será ou não concedida, dependendo do caso daquele que foi prejudicado pelo alagamento.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Implantação do Ibri está prevista para este semestre



No intuito de oferecer maior transparência para o  mercado imobiliário, foi desenvolvido o primeiro indicador de rentabilidade de imóveis. O Ibri (Índice de Referência de Rentabilidade do Mercado Imobiliário Brasileiro), que foi criado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) sob a coordenação da Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar), deverá ser lançado ainda neste primeiro semestre do ano.

O indicador servirá para medir as variações nos valores dos imóveis por tipo, ao longo do tempo e por regiões geográficas e inicialmente estará disponível para imóveis comerciais associados à Abrapp - porém ainda objetiva ganhar alcance nacional e ingressar no setor residencial.

Ele ainda será útil para a avaliação prévia da valorização dos ativos imobiliários, devido às informações sobre valores, transações, despesas e receitas. O indicador também possibilitará a comparação com outros segmentos da economia, já que cada investidor sabe da rentabilidade de seus imóveis, mas não está a par do desempenho geral do mercado.

Espera-se atrair com o Ibri novos investidores nacionais e internacionais ao setor imobiliário. No entanto, alguns especialistas se mostram receosos quanto a possibilidade do indicador permitir um controle do Banco Central em relação ao mercado deste setor.

Mesmo assim, a maioria aposta nos ganhos com os dados consolidados sobre a receita de investimentos no setor que o indicador irá gerar. Também está em processo de criação o IVI (Índice de Valorização de Imóvel), iniciativa da Caixa Econômica Federal em parceria com a FGV. O indicador também tem como objetivo medir a variação do valor dos imóveis, da mesma forma que o Ibri.

O indicador encomendado pela Abrapp ainda é representado pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Petros (Fundação Petrobrás de Seguridade Social), Funcef (Fundação dos Economiários Federais), Fundação Cesp, Valia (Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social), Fapes (Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES), Fundação Itaubanco, Fundação Ecos, Prevhab (Previdência Complementar).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Moradia para universitários - parte IV



“Quer dividir um apê?”


Se você já está indo para o segundo semestre da faculdade e está cansado de morar sozinho, ou acabou de passar no vestibular e não sabe para onde ir, mas com certeza não quer ficar só, uma opção seria dividir um apartamento com um amigo, ou, em alguns casos, com um completo desconhecido.

Essa é a realidade de muitos universitários, que não podem estourar o orçamento, mas também não querem abrir mão do conforto. Pois morar sozinho, significa mais gastos, já quanto mais gente morar no mesmo local, mais barato o aluguel será para cada um; no entanto, menos privacidade também.

Uma alternativa é dividir um apê menor, mas só com uma pessoa. Pois é mais fácil lidar com somente um outro temperamento diferente do seu. Pensando nisso, muitos preferem ir morar com algum amigo mais chegado. Como foi o caso de Romeu Caldeira, recém formado em Jornalismo, que já apareceu no segundo post da série, sobre morar com os pais. Ele já viveu um tempo com seu irmão mais velho, mas não gosta de lembrar daquela época.

No começo era bom, os irmãos tinham liberdade para ouvir som alto, assistir televisão e jogar videogame o quanto quisessem e até a hora que bem entendessem, sem ninguém para reprimi-los. “My Home, My Rules!”, brinca o jornalista. Porém não demorou para os problemas aparecerem: as responsabilidades domésticas.

Romeu reclama do fato de ter que fazer comida sempre e do acúmulo de sujeira nos cômodos. “É nessas horas que a gente sente falta daquelas faxinas chatas que o pessoal faz semanalmente lá em casa e que ainda achamos ruim por ter de sair do quarto ou da sala para a limpeza!”, admite o recém formado.

A questão da limpeza também se mostrou um problema para Natasha Fernandes, colega de Romeu e também recém graduada em Jornalismo. Nos últimos dois anos de sua faculdade, morou em um apartamento com outras três meninas de cursos diferentes, então cada uma tinha uma rotina. Mesmo assim, segundo Natasha, o convívio era muito difícil. “O problema era dividir banheiro, limpar a sujeira dos outros, conviver com o egoísmo das pessoas e a falta de bom senso”, afirma.

Diana Siqueleiro, que participou da primeira matéria da série, sobre morar em Kit Net, mudou-se para um apartamento espaçoso em seu segundo ano, mas também sentiu dificuldades de convivência. Apesar de dividi-lo com uma amiga de infância, a jornalista adverte que dividir o mesmo espaço com alguém diferente de você pode desgastar a amizade. “Morar com uma amiga é muito mais fácil sim, mas padrões diferentes de organização, gostos e até mesmo uma rotina diferente demais pode incomodar - quando se tem uma tevê apenas e um só computador ainda mais!”, explica Diana.

Diana também apreciava o espaço: seu apartamento tinha dois quartos, dois banheiros, sala, cozinha e uma boa localização, no centro; diferente da Kit Net, apertada e ao lado do campus da faculdade,  que morava antes. “Ter tudo separado, bonitinho, foi muito bom! Uma sensação maior de organização! Era perto de tudo: mercados, padarias, restaurantes, bancos, lojas, bares, lavanderias... enfim, dava para fazer tudo a pé!”, lembra a jornalista.


Para ela, o interessante nessa fase é desenvolver maior respeito pelo espaço comum entre todos e ser mais tolerante também à desorganização. Apesar disso, morar em apartamento e dividir as contas com outras pessoas, pode ser mais barato e ainda somar a companhia delas para aproveitar mais a faculdade, sair e ir às festas.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Moradia para universitários – parte III


Imóveis próximos às universidades de Piracicaba  

Aproveitando a série “moradia para universitários”, que ajuda na escolha do tipo de local que os calouros pretendem morar, André Luis de Souza Júnior, proprietário da imobiliária ATO também auxilia nessa decisão. “Para estudantes, temos uma vasta lista de imóveis do tipo Kitinet, casas com 2 ou 3 dormitórios, apartamentos, todos localizados estrategicamente próximos ás principais Universidades de Piracicaba”, revela André.

A ATO oferece aos estudantes diversos benefícios para o aluguel. Entre eles, as facilidades para adquirir as garantias locatícias. “Sabemos que na hora de apresentar fiador (geralmente de outra cidade) é sempre um problema para qualquer estudante, por isso trabalhamos em parceria com a Porto Seguro Aluguel e Sul América Capitalização. Ambos são ferramentas que asseguram a garantia locatícia para alugar um imóvel, sem que o locatário precise alugar ninguém.”, explicita o proprietário da imobiliária.

A ATO também oferece um deslocamento pela cidade aos estudantes que estão a procura de um lugar para morar –  já que a maioria dos jovens, por ser de outro município, não conhece Piracicaba. “O consultor de locação vai em companhia do cliente mostrando o caminho, apresentando a cidade, comentando sobre os benefícios de morar em determinado bairro...” explica Luis. A imobiliária ainda possui facilidades para o oferecimento das garantias locatícias por parte dos estudantes.

Se a decisão do estudante for a de comprar financiado para depois de terminar os estudos já possuir um investimento, a imobiliária possui as melhores indicações a serem feitas acerca de financiamento perante a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, entre outros.

Então, se você está querendo alugar ou comprar uma casa, apartamento, ou qualquer outro imóvel em Piracicaba venha para a ATO e boa sorte! 

Para saber mais detalhes e informações ou se precisar de ajuda, mesmo se você não for de Piracicaba, acesse nosso site www.imobiliariaato.com.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quero alugar, e agora?


Você acabou de arranjar um emprego e finalmente pode ter um cantinho só seu, ou então, acabou de passar no vestibular em outra cidade e está à procura de um lugar para ficar ou até decidiu sair da casa dos pais e ir dividir um apê com seu namorado ou com suas amigas. Mas, por onde começar?

O primeiro e mais básico passo é ponderar se você realmente tem condições para arcar com as despesas da casa e do aluguel. Após ter feito as contas e certificado sua decisão, o próximo passo é procurar uma imobiliária de sua confiança. 

Se você mora ou pretende se mudar para Piracicaba, a ATO oferece algumas soluções e facilidades, para te ajudar a obter o que deseja, dentro de suas condições. Segundo o proprietário da imobiliária, André Luis de Souza Júnior, a ATO oferece toda a assessoria necessária para isso.

Uma delas é possuir, além dos imóveis, consultoras de locação especializadas no acompanhamento do interessado por toda a cidade, desta forma ele pode encontrar o que procura da maneira mais rápida e eficaz possível. “Essas consultoras irão auxiliar no deslocamento dos clientes, nas providências acerca da documentação, certidões, matrículas, etc.”, explica André. E completa: “A ATO é a única empresa de Piracicaba que possui um profissional especializado em atender os clientes com necessidades de uma garantia locatícia”. 

Essas garantias podem ser: fiança, seguro de fiança locatícia e caução (garantia em dinheiro, em títulos de capitalização ou em bens e imóveis). Elas servem para proteger o locador, minimizando os riscos de prejuízo.

Então já sabe: se precisar de uma ajuda, conte com a Imobiliária ATO!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Porque morar em condomínio fechado

 

Você deve ter reparado, ao rodar sua cidade, aqueles bairros enormes, envoltos por muros, cercas, com portarias que parecem ter surgido de uma hora para outra - pois antes não havia tantos! Ao menos já deve ter ficado horas preso atrás dos portões, só faltando listar seu tipo sanguíneo e tentando convencer o porteiro de que só está indo para a festinha de aniversário do seu sobrinho!

Pois é, parece que a tendência do mercado imobiliário são esses conglomerados residenciais chamados condomínios fechados. Como o nome já diz, são comunidades habitacionais de acesso restrito a veículos e pessoas, caracterizadas por um pequeno número de ruas, muros altos e áreas comuns para os moradores.

Esses condomínios começaram restritos para as classes mais altas, porém hoje já se popularizaram tanto que os mais simples estão acessíveis à classe média. Porém, os mais caros ainda são os que oferecem uma maior e mais complexa infraestrutura: piscinas, quadras, campos, salão de festas, lago, áreas de caminhada, academia, playgrounds, espaço gourmet, salão de jogos, dentre outros serviços que oferecem ao morador tudo o que ele precisa.

Um dos problemas de que muitos moradores reclamam é exatamente a distância de um centro urbano, por isso a presença de tudo que eles precisam dentro dos limites do condomínio. Essa grande oferta de serviços é apenas uma das vantagens de morar neste tipo de comunidade residencial.

Um dos maiores atrativos é sem dúvida a segurança que ele pode oferecer. Houve um aumento de 10,8% no número de latrocínios - roubo seguido de morte - segundo os dados sobre a criminalidade em 2010 da Secretaria de Segurança Pública. Esse e outros tipos de violência consistem num dos maiores motivos para a grande procura por condomínios fechados.

Já que, por terem o acesso restrito, portaria que controla a entrada e saída de pessoas, muros e na maioria das vezes patrulha diária, serviço de segurança 24 horas e outros mecanismos de proteção, há menos chance de ser vítima de ações criminosas. Além disso, como a velocidade de circulação é controlada - geralmente não passando de 30 Km/h - o risco de acidentes é menor.

Isso garante a tranqüilidade dos pais, pois permite que os filhos brinquem na rua e circulem pelo condomínio livremente e sem perigos. Por isso a grande procura por parte de famílias com filhos pequenos, cujos pais têm medo de deixarem eles sozinhos para trabalhar. Outro benefício é justamente estimular o convívio e integração entre vizinhos, principalmente entre os mais jovens, já que os moradores dividem várias áreas comuns e sempre se cruzam nesses espaços.

A qualidade de vida é outro atrativo dos condomínios fechados. Além da segurança e diversas opções de lazer, há outros pontos positivos: os terrenos são geralmente maiores do que os dos centros urbanos, o que permite a construção de casas mais espaçosas; as áreas de convivência comunitária também são geralmente bem cuidadas muitos possuem extensas áreas verdes preservadas. 

Mesmo assim, nem tudo são flores, os condomínios são também alvo de críticas. As mais básicas consistem na dependência de carro para tudo, já que a maioria se localiza nos arredores da cidade, longe dos centros urbanos.  

Agora você já sabe os prós e contras de morar em condomínios fechados! Escolha com atenção e seja feliz!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Moradia para universitários – parte II


Lar, doce lar...



Apesar de muitos estudantes prestarem vestibular propositalmente para uma universidade em outro estado, ficar em casa é sim uma opção.

Isso porque muitos jovens pensam que só serão realmente felizes quando saírem de casa e alcançarem finalmente a sonhada liberdade. Porém, permanecer na casa dos pais pode ter suas vantagens...

Romeu Gobira Caldeira se formou este ano em jornalismo na Puc-Campinas, e morou a maior parte do tempo de sua graduação na casa dos pais. Mas também já viveu sozinho com o irmão mais velho e não diz ter boas lembranças daquela época. “Morar com a família tem um lado bom porque você não precisa ter algumas responsabilidades como cuidar da casa - fora os pratos e talheres que eu não tenho que lavar (risos)!”, pondera o jornalista.

A namorada de Romeu, Beatriz Jorge, que também acabou de se graduar também considera o fato de ter sempre comida na mesa como um benefício. Essas e outras “mordomias”, como roupa lavada e passada e outros afazeres domésticos são os elementos que mais deixam o jovem sem vontade de largar a casa.

Outro fator que influencia é o de não ter de se preocupar com o gerenciamento das despesas do mês, diferentemente de quando se mora fora. " As contas sempre são pagas sem depender do meu dinheiro!", afirma aliviada Beatriz. 


Muitos vestibulandos já escolhem uma faculdade na própria cidade ou perto dela para não deixar a companhia da família. Beatriz foi uma dessas, ela mora em Valinhos e ia de carona com amigos ou o irmão até Campinas todos os dias para as aulas e voltava. Na  opinião dela, é bom ter sempre a família por perto e não ficar sozinho. “Sem falar nas vantagens de ter todo o conforto da nossa própria casa, com as nossas coisas...”, conclui.

Porém morar em uma casa que não seja sua exige seguir certas regras e normas de convívio, aquelas estabelecidas por seus pais. Para Romeu, o lado ruim de viver com os pais é ter de prestar satisfações sempre. “Não importa sua idade, se você mora debaixo do teto de seus pais você é propriedade deles ainda! É uma espécie de ‘liberdade condicional’!(risos)”, explica.
Essa falta de liberdade para sair e chegar a hora que quiser, ficar ouvindo música alta, assistir o que quiser na tevê e não ter que ouvir sermões é o que leva muitos adolescentes a procurar uma vaga em alguma república, Kit Nets ou apê, assim que passa no vestibular.

Mesmo assim, há estudantes como Bia que apesar das pequenas discussões, recebimento de apelidos “carinhosos” e de já ter sido arrastada pela casa inteira pelos pés pelo irmão mais velho, não troca a companhia da família por nada. “Por mais que eu ficasse irritada com alguma coisa, jamais pensei que morar sozinha ou dividir apê com alguém seria melhor. Sempre preferi ficar em casa com os meus pais e meu irmão!”, admite.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...