quarta-feira, 30 de março de 2011

Venda de imóveis em São Paulo começa o ano sem muito ritmo


O mercado de imóveis residenciais novos na capital do estado de São Paulo começou o ano de forma lenta. Isso é o que revela pesquisa sobre Mercado Imobiliário feita mensalmente pelo Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

De acordo com a pesquisa, Janeiro de 2011 apresentou o menor volume de comercialização apurado em 7 anos pelo Secovi-SP. Contabilizado em 830 unidades, consistiu no volume mais baixo desde 2004.

Isso significa que o movimento de vendas de Janeiro deste ano ficou 45% abaixo do observado no mesmo mês de 2010, cujo volume foi de 1508 imóveis, demonstrando assim o forte efeito da tradicional sazonalidade do período de férias como justificativa para essa retração.

Os membros do sindicato afirmam que o resultado se tratou de um evento pontual e que ainda é cedo para apontar tendências. Mesmo porque houve uma positiva alta nos lançamentos em comparação com o mesmo período do ano passado: 601 unidades, contra 590.

Os que mais venderam, segundo a pesquisa, foram os imóveis com 2 dormitórios: 307 unidades, equivalentes a 37% do total comercializado em São Paulo. Os preços variaram de até 200 mil reais em bairros periféricos e de 250 a 500 mil nos locais mais tradicionais como Mooca e Vila Prudente.

Já residências de 3 quartos alcançaram o segundo lugar: 257 unidades, equivalentes a 31% do total. Os valores médios ficaram entre 350 e 700 mil reais, se concentrando no Morumbi, Perdizes e Mooca também. Já os imóveis de 4 dormitórios tiveram 169 unidades vendidas, representando 20,4% do total.

No que se refere à Região Metropolitana de São Paulo (capital e municípios vizinhos), foi registrada a venda de 2.535 unidades em janeiro, também menor em relação ao primeiro mês de 2010 (3753). A capital participou com 32,7% e as demais concentraram 1.705 unidades, 2/3 do total comercializado.

Os especialistas do Secovi acreditam que a relevância da cidade de São Paulo nos resultados da Região Metropolitana tende a diminuir. Sua participação caiu de 74 a 80% até 2006 para 55% em 2010.

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