terça-feira, 29 de março de 2011

Brasileiros gastam mais com construção em março



Gasto com construção aumenta em março, revela Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), divulgado ontem, dia 28, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A taxa de variação, 0,44% foi maior que a do mês passado, 0,39%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Nos últimos 12 meses, o índice variou 7,45%. Neste ano, já acumula uma taxa de 1,21%.

Dentro do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice relativo a Materiais e Equipamentos, cuja taxa havia sido de 0,54% no mês passado, registrou variação de 0,64%.

Dos quatro subgrupos, dois deles mostraram aumento em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,30% para 0,63%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,16% para 0,29%).

Já no que se refere a Serviços, houve decréscimo: de 1,04% em fevereiro para 0,46% em março. Também houve desaceleração no subgrupo serviços pessoais:  a taxa passou de 1,36% para 0,55%.

Dentro do grupo Mão de Obra, houve uma variação de 0,27%, contabilizando acréscimo em relação a fevereiro, cuja taxa havia sido de 0,12%.


Em Salvador, a variação foi de 0,56%, devido a reajustes salariais em função da data base. Em Porto Alegre, a taxa de 1,30% é consequência de adicional previsto no acordo coletivo. Já em Belo Horizonte e São Paulo houve pequenas oscilações de mercado nas taxas.







As maiores influências positivas para o resultado do mês de março foram vergalhões e arame de aço ao carbono (de 0,87% para 2,45%), ajudante especializado (de 0% para 0,43%), servente (de 0% para 0,32%), tijolo/telha cerâmica (de 0,70% para 0,92%), e tubos e conexões de PVC (de -0,16% para 1,53%).

Da mesma forma, as maiores influências negativas foram dos tubos e conexões de ferro e aço (de 0,34% para -0,27%), compensados (de 0,49% para -0,26%), madeira para telhados (de 0,24% para -0,03%), areia lavada (de 1,26% para -0,03%), e gesseiro (repetiu a variação de 0%).

Das sete capitais pesquisadas pela FGV, quatro apresentaram aceleração em março: Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Por outro lado, três tiveram desaceleração: Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, como mostra a tabela a seguir:




Fonte: FGV http://portalibre.fgv.br/

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