quinta-feira, 10 de março de 2011

Pacote antienchente promete minimizar problemas de alagamento em SP


Cinco novos piscinões, quatro diques e outras obras fazem parte do pacote antienchente para São Paulo, anunciado nesta última sexta feira, dia 4, pelo governador do estado, Geraldo Alckmin. Mesmo assim, essas medidas não irão impedir que ocorram mais alagamentos na próxima temporada de chuvas, em setembro.
Foram publicados no Diário Oficial projetos de leilão para o desassoreamento dos rios Tietê e Pinheiros. Para tentar evitar inundações, o governador afirmou que serão retirados 2,7 milhões de m³ de detritos da calha do rio Tietê: 2,1 milhões de m³ neste ano e 600 mil m³ no próximo. Os trabalhos devem começar em maio.
Dentre os cinco novos piscinões, dois serão em Guarulhos para reservar as águas do rio Baquirivu; um na Vila Prudente para as águas do rio Guamiranga que é uma afluente do Tamanduateí; um em São Bernardo do Campo para conter o Ribeirão dos Couros e um em Mauá, para receber as águas do rio Miranda da Vis, que também é um afluente do Tamanduateí.
Além dessas medidas, quatro diques com altura entre um metro e um metro e meio, na marginal do rio Tietê: nas pontes do Limão, Vila Guilherme, Vila Maria e Aricanduva - nesta última, o dique terá uma bomba para captar e devolver ao rio a água que invade as pistas da marginal. Isso porque nesses locais as pistas são mais baixas, o que colabora para a ocorrência de enchentes.
O prazo de conclusão dos diques não foi divulgado, mas o governador prevê que estejam concluídos até a próxima temporada de chuvas. Já os piscinões têm um prazo de dois a três anos para ficarem prontos. Os preços das obras não foram divulgados.
Além disso, foi anunciada uma obra de circunvalação na região da Penha e no Parque Ecológico do Tietê para desassoreação e revestimento das paredes dos canais das regiões. Nove quilômetros de canais devem ser construídos.

Dois piscinões
com capacidade para captar 1 milhão de m3 de água. Também serão construídos no parque. O prazo de licitação é de três meses, já para a finalização das obras, são necessários 24 meses. O conjunto de obras, sem incluir os projetos de desassoreamento, deve custar 558 milhões de reais.
As obras prometem aumentar a capacidade de reservação do rio Tietê, mas não consistem em uma solução final. Segundo o governador, apenas irão minimizar futuros problemas. Mas se as chuvas forem muito intensas, certamente o rio ficará na calha.

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