quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Reforma- parte IV

 

Choveu, e agora?

 

Estamos no começo do ano, em pleno verão, o que significa também muitas chuvas. Esse fenômeno pode consistir num empecilho se você está reformando sua casa. Isso porque, as pancadas nesta época do ano geralmente impedem que os pedreiros e outros profissionais envolvidos na obra façam seu trabalho, desfazem serviços prontos e podem estragar materiais indevidamente armazenados. O que trava o avanço da construção e traz um maior gasto.

Porém, os prejuízos podem ser evitados, ou ao menos, diminuídos, com um adequado planejamento e a adoção de certos cuidados. O site Construção e Reformas indica alguns, como a finalização da fase de fundações o mais rápido possível, no caso das construções do zero, já que é possível utilizar uma cobertura plástica sobre a área de escavação das fundações.

Também é indicado o sistema construtivo de estrutura independente, no qual é feita a estrutura da construção primeiro, que logo após pode ser coberta com plástico ou com telhado definitivo, de forma que as próximas sejam feitas em local seco. Se estiver construindo uma casa de dois andares ou mais, pode-se usar a laje de forro do telhado ou do piso como cobertura, deixando o telhado em si para mais tarde, em um momento menos turbulento, já que envolve mais complexidade. Isso também evita o trabalho a céu aberto.

Para diminuir os acabamentos externos e internos, a casa pode ser construída com tijolosconcreto. E por falar em concreto, é melhor optar pelo usinado ao invés do feito na obra, pois apesar de mais caro, seca mais rápido e o custo benefício neste momento chuvoso, pode compensar.

Os tijolos de barro devem ser cobertos com uma lona plástica. Outra precaução que deve ser tomada é fazer uma mureta de alvenaria para guardar areia, de modo que ela não escorra com a água da chuva. Também deve-se providenciar um barracão, de preferência feito com placas de madeirite e coberto com telhas de fibrocimento, para a estocagem de outros materiais de construção. Com esses cuidados, você não corre o risco de perder tudo com o que gastou.

Já para não correr riscos com a mão de obra, se a torrente durar dias, prefira contratá-la por empreitada, ou seja, a construção é dividida em etapas. Cada uma delas é paga após a execução. Evite pagar por dia de trabalho, mas se der, procure adiantar parte do pagamento, para que os trabalhadores não desistam do serviço. Também se certifique que os operários estejam legalmente contratados, para não deixar problemas trabalhistas pendentes se a obra ficar parada por muito tempo.

Mesmo com todas essas precauções, não se deve dar continuidade a algumas partes da obra quando a umidade do ar for muito alta ou quando houver previsão de chuvas, como a abertura de valetas durante as fundações, a execução dos contrapisos ou das alvenarias a céu aberto. Isso porque a insistência na execução desses itens pode obrigar que o serviço seja refeito e resulta em mais gastos com materiais e mão de obra.

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