segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Implantação do Ibri está prevista para este semestre



No intuito de oferecer maior transparência para o  mercado imobiliário, foi desenvolvido o primeiro indicador de rentabilidade de imóveis. O Ibri (Índice de Referência de Rentabilidade do Mercado Imobiliário Brasileiro), que foi criado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) sob a coordenação da Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar), deverá ser lançado ainda neste primeiro semestre do ano.

O indicador servirá para medir as variações nos valores dos imóveis por tipo, ao longo do tempo e por regiões geográficas e inicialmente estará disponível para imóveis comerciais associados à Abrapp - porém ainda objetiva ganhar alcance nacional e ingressar no setor residencial.

Ele ainda será útil para a avaliação prévia da valorização dos ativos imobiliários, devido às informações sobre valores, transações, despesas e receitas. O indicador também possibilitará a comparação com outros segmentos da economia, já que cada investidor sabe da rentabilidade de seus imóveis, mas não está a par do desempenho geral do mercado.

Espera-se atrair com o Ibri novos investidores nacionais e internacionais ao setor imobiliário. No entanto, alguns especialistas se mostram receosos quanto a possibilidade do indicador permitir um controle do Banco Central em relação ao mercado deste setor.

Mesmo assim, a maioria aposta nos ganhos com os dados consolidados sobre a receita de investimentos no setor que o indicador irá gerar. Também está em processo de criação o IVI (Índice de Valorização de Imóvel), iniciativa da Caixa Econômica Federal em parceria com a FGV. O indicador também tem como objetivo medir a variação do valor dos imóveis, da mesma forma que o Ibri.

O indicador encomendado pela Abrapp ainda é representado pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Petros (Fundação Petrobrás de Seguridade Social), Funcef (Fundação dos Economiários Federais), Fundação Cesp, Valia (Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social), Fapes (Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES), Fundação Itaubanco, Fundação Ecos, Prevhab (Previdência Complementar).

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