O mercado imobiliário brasileiro tem desafios pela frente para o sucesso do “Minha Casa, Minha Vida” - programa habitacional do governo federal - continuar. Essa é a visão de Flávio Prando, vice-presidente de Habitação do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo).

Para isso, ele sugere a busca por soluções de continuidade, como atualização da renda atendida pelo MCMV e do subsídio, para operar com valores mais adequados à realidade.
O vice-presidente de Habitação também defendeu uma alteração do contrato formal da Caixa, operacionalizadora do programa, acrescentando a cláusula suspensiva para diminuir a sobrecarga de ter que assinar mais de cem contratos por dia; e evitar o desenquadramento do comprador quando este tiver sua faixa salarial alterada.
As ideias de Prando foram corroboradas pelo novo vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, que afirmou que o primeiro passo rumo a uma política perene de habitação já foi dado: em dois anos do “Minha Casa, Minha Vida”, 1 milhão e 50 mil unidades foram contratadas.

Diante deste quadro, o novo vice-presidente traz algumas novidades: a estruturação de área específica para fazer a gestão completa de negócio de habitação de interesse social e outra para o negócio de habitação de mercado. Ele ainda afirmou que a Caixa está investindo na capacitação e multiplicação dos correspondentes imobiliários, que hoje contam com 7.600.
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