Nesta semana, a prioridade da Câmara dos Deputados vai ser a votação da Medida Provisória que cria um regime diferenciado de contratações públicas, com o intuito de agilizar as contratações de obras para realização dos eventos esportivos vindouros: a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

O modelo de contratação proposto nesta medida é mais rigoroso na fiscalização dos gastos governamentais e garante melhoria na qualidade dos serviços. A novidade é a “contratação integrada”, que permite que uma só empresa seja responsável por todo o processo da obra, da elaboração do projeto até a execução.

No entanto, os partidos de oposição consideram a MP inconstitucional e por isso pretendem obstruir sua votação, argumentando que a aprovação da medida dará um “cheque em branco ao governo” e que aumentará os riscos de superfaturamento.
Alguns partidos da base governista inclusive preferem votar primeiro o Código Florestal, tanto que na semana passada foi acertado entre líderes partidários acertaram e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que a MP só seria votada após a aprovação do Código Florestal.
Ainda assim, o líder dos Democratas, Antônio Carlos Magalhães Neto, disse ontem que o partido vai obstruir a votação das medidas provisórias em pauta até que seja votado o projeto do novo Código Florestal.

O mandado de segurança de ACM Neto pede a suspensão da tramitação da MP 521 até que o tribunal decida se é ou não legal a inclusão de matéria alheia ao tema original em medidas provisórias.
O deputado alertou ainda que se a MP for votada antes da decisão judicial, o DEM deve entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a lei originada pela MP.
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