O Brasil quer aumentar sua presença no ramo da construção civil na Venezuela. Em parceria com Hugo Chávez, que neste final de semana lançou um programa habitacional, o governo brasileiro pretendia assinar um acordo de plano de trabalho entre os dois países durante a visita do presidente venezuelano ao país, só que esta foi cancelada de última hora.
Lamentando o cancelamento da visita, Chávez afirmou que uma nova viagem deve ser marcada para o próximo mês, mas é certa a participação do Brasil no 'Gran Mision Vivienda' megaprograma habitacional venezuelano, que pretende construir 2 milhões de casas nos próximos 7 anos. Contando com a experiência adquirida com o “Minha Casa, Minha Vida ”, o Brasil espera que Caixa Econômica Federal tenha um papel mais importante no projeto de desenvolvimento urbano de moradia.
A proposta da presidente Dilma foi a de formar uma equipe especial com companheiros da Caixa e outras instituições que já estão trabalhando na Venezuela, para aumentar os planos de trabalho e a cooperação no tema da construção de casas, com participação de tecnologias de empresas brasileiras.
Essa participação brasileira se dará basicamente por meio de financiamento e de participação direta na construção das casas.
No que se refere a discussão sobre o envolvimento do presidente venezuelano com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) - em que Hugo Chávez teria prometido 300 milhões de dólares para a guerrilha em 2007 – e com o decorrente atrito com a Colômbia, não há mais tanta preocupação.
Isso porque o cenário atual é de entendimento entre os dois países, e este clima é positivo pois cria condições para que o Brasil trabalhe de forma harmoniosa com a Venezuela.
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