Foi detalhado ontem pelo Governo Federal o corte de orçamento da União para 2011: 50 bilhões de reais. Dentre eles, o programa Minha Casa, Minha Vida terá uma retenção de 5 bilhões.
Ainda assim, o programa de habitação que auxilia a população de baixa renda terá R$ 1 bilhão a mais que ano passado, mesmo que estivesse previsto inicialmente com o valor de R$ 12,6 bilhões, ficando somente com R$ 7,6 bilhões após o corte.
O motivo da redução de gastos seria o fato do Congresso não ter aprovado a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida, o que pode ocorrer apenas em abril.
Com isso, até que a segunda parte seja aprovada, deverá haver economia com o subsídio que o Governo dá ao programa para famílias com renda mensal entre zero e 10 salários mínimos.
Todos os subsídios da União, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, irão sofrer uma queda de cerca de R$ 9 bilhões. Junto com uma redução de R$ 3,5 bilhões de gastos com pessoal, R$ 2 bilhões de gastos previdenciários e R$ 3 bilhões em abono salarial e seguro-desemprego, tudo isso resulta nos R$ 15,7 bilhões de redução com despesas obrigatórias.
Por outro lado, foi feito um acréscimo de R$ 3,5 bilhões em créditos extraordinários, para o Nordeste e a Amazônia. Isso tudo para garantir um crescimento sustentável de 5%, segundo o Ministro da Fazenda.
Já a oposição pensa diferente, que o Governo não consegue cumprir o que promete e que a tendência é dos cortes aumentarem.
O jeito é esperar para ver, e torcer para que as pessoas com sonho de construir a casa própria não sejam prejudicadas.
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