Você mora em um apartamento e possui um cãozinho que tem que manter escondido de todos os moradores; já recebeu alguma reclamação do vizinho pelos latidos ou até uma intimação do sindico para se livrar dele, o que fazer?
Viver em um espaço comunitário pode ser complicado, ainda mais para aqueles que possuem companhia animal. Mas, de acordo com a Constituição da República, através da Lei. n° 4591/64, todos os cidadãos tem direito à propriedade, assim os animais podem ser considerados como bem de alguém.
Porém, mesmo que não haja a restrição de animais, seus donos podem sofrer certo preconceito por parte de alguns moradores. Um exemplo seria o de Dona Teresa Marchesin, 80 anos, que recebe olhares tortos quando sai para levar a cachorrinha à Pet Shop. “O síndico já tentou proibir os animais, mas os donos reclamaram e eles puderam ficar, porém só podem usar o elevador de serviço. Mesmo assim vivo recebendo reclamações e restrições pelo interfone”, afirma a moradora.
Por outro lado o síndico Marcelo Neto reclama que a cadelinha de dona Teresa já tentou atacar outros condôminos. E atenta para a falta de um consenso entre os moradores. “Eles reclamam de um lado que alguns cachorros são agressivos e que tem medo deles; do outro os donos tentam se defender que não vão se livrar dos animais, e que vão tomar mais cuidado. É difícil entrar num acordo!” desabafa o administrador do edifício São Sebastião.
Qual a solução para esses casos? A primeira alternativa, de acordo com a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA), é respeitar os direitos dos outros moradores. Assim não se deve soltar seu animal de estimação nas áreas comunitárias, como corredores, salão de festas, playground, piscina, portaria e garagem.
No entanto você tem o direito de “ir e vir”, assim poderá sair do apartamento com seu cão, mas no colo, ou usando coleira/corrente. Prefira o elevador de serviço e se já houver outra pessoa dentro, pergunte se ela se importa de você utilizar o elevador com seu animalzinho, se ela se importar, a SUIPA sugere que seja educado e suba no próximo. Se após fazer tudo isso, ainda continuar tendo problemas, a SUIPA indica que seja feito um acordo mútuo de responsabilidades!
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