Os preços dos imóveis no Rio continuam a crescer, tanto que os cariocas estão encontrando dificuldades na hora de procurar uma casa ou apartamento com um preço acessível. E eles têm razão: o preço dos imóveis em março, segundo o índice FipeZap, registrou aceleração de 3,2%, a maior taxa do ano.
Em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve uma alta de 43% nesses últimos 12 meses. A maior alta foi o de imóveis de um quarto, com um aumento de 46,3%; e a menor foi registrada nos imóveis de dois quartos, que subiram 40,5%.
Com o aumento dos financiamentos imobiliários, não só os preços da Zona Sul tendem a subir, mas de todo o o Rio de Janeiro. No entanto os imóveis da Barra possuem mais uma variável favorecendo os altos preços: as Olimpíadas.
Ainda assim, os economistas prevêem que a maior aceleração já ocorreu e que, agora, os preços tendem a se estabilizar nessa área. Já na Zona Sul, por ser a região mais cobiçada, a tendência é que as altas continuem cada vez maiores: o preço dos imóveis neste local sobem a cada semana!
Nos últimos 12 meses, Copacabana apresentou uma taxa acumulada de alta dos imóveis de 41,5%. Em seguida vem o Flamengo, com alta de 39,5%. Já Ipanema foi a mais promissora: alcançou os 32,7%, no mesmo período.
A opção dos compradores é buscar outros bairros mais distantes, ou até desistir da compra. Para lidar com isso, os corretores precisam ter muito jogo de cintura, pois o primeiro impulso é desistir deste tipo de cliente que se desanima frente à alta do setor imobiliário.
No entanto os mais experientes advertem que o corretor deve persistir, pois mesmo com os altos preços, a decisão pelo sim ou pelo não, irá depender do poder de convencimento do corretor.
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