O metro quadrado de Americana está entre os mais caros do Estado, revelou pesquisa realizada pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Segundo o levantamento, o valor subiu 118% em 2011.
De 2.916,67 reais, valor médio de venda em dezembro para imóveis localizados na região central da cidade, a cotação subiu para 6.663,64 reais de acordo com a pesquisa, que acompanhou os valores em 37 cidades paulistas.
Devido ao aquecimento da economia, houve um aumento no preço do imóvel em diversas regiões do interior, principalmente em Americana e Piracicaba, isso por causa do anúncio de novos empreendimentos industriais das multinacionais Hyundai e Doosan.
O caso específico da elevação do custo do metro quadrado de Americana é justificado pelos novos empreendimentos de médio e alto padrão na cidade. A tendência para os próximos meses é que os preços atuais se estabilizem. Isso porque a grande oferta de novos imóveis resultará em uma saturação do mercado a médio prazo.
A estabilização ocorrerá sem muitas variações afirmam os especialistas do Creci-SP, que afastam a possibilidade de desvalorização imobiliária devido ao bom desenvolvimento econômico da região metropolitana de Campinas e a falta de terras para novos loteamentos.
Em comparação com dezembro do ano passado, aliás, a locação de imóveis residenciais cresceu 14,51% no mês de janeiro, em todo o estado de São Paulo. Já as vendas não tiveram o mesmo sucesso, segundo levantamento feito em 1652 imobiliárias, houve no começo de 2011 uma queda de 19,39% em relação ao fim do ano passado.
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